sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mulher...Receba Flores!

A mulher moderna é  capaz de se auto sustentar: seu fisico, sua mente, seus desejos, seus luxos, todos as coisas que elas pretendem podem ser realizadas por elas mesmas...mas ainda se é mulher. E mais que querer ter um diploma, uma carreira profissional conceituada, construir sua própria casa, e dirigir seu próprio carro, queremos ser mimada, ser cuidada... dormir nos braços de um amor, acordar com café da manhã na cama recebendo um beijo de bom dia tornando-o ainda mais maravilhoso...
Mudanças sempre ocorrem dia pós dia, mas os sentimentos internos continuam os mesmos dentro de uma mulher...namorar, casar, ter filhos, uma familia simples, feliz...parece ser tão fácil mas não é. Muita modernidade para uma mulher pode criar uma barreira entre em ser uma grande mulher na sociedade, no trabalho, e ser uma mulher simplesmente amada no aconchego a dois. Abrir mão de certos cumes só pra se ter uma boa companhia, uma boa conversa, uma risada à toa, uma carinho, um afago, um abraço...é...pode, sim, valer mais pena...
Mulher apesar de tantas mudanças, ainda somos mulheres, não podemos deixar de ser amantes a moda antiga, daquelas que gostam de receber flores. Que possamos ser dócis mas não frágeis, que sejamos inteligentes e fortes mas que tenhamos um ombro onde possamos descansar nossas cabeças, ser simplesmente nós mesmos, sem maquiagem, sem salto, só como o conforto de ser amada...

by Débora Andrade
11/02/2012
9h55min.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
...
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
(Fernando Pessoa)
"Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama ou acha que ama, e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você..!"

((william shakespeare))

Já Era = Acabou


Nunca sabemos ao certo quando deixamos de ser  importantes. É triste perceber que quem tanto me importa não olha por mim, apenas me vê.
Não altera em nada sua lista de prioridades quando preciso de socorro, atenção. Apenas (depois, sempre depois) desculpa-se. Diz que as coisas estão complicadas. Está constantemente ocupado, atrapalhado. Sempre se sai com ótimos motivos para não ter ido, feito, acompanhado. Conhece meus gostos, minhas neuras, o porquê do riso rasgado. Sabe o número do meu telefone, onde vivo, mas mora num outro universo, do qual não tenho o endereço, nem pertenço: é péssimo notar que sou pouco para quem é muito pra mim.
E não se trata de desdém, nem de rancor. É mais sutil e menos óbvio, por isso tão doído (sei que o carinho existe, mas anda tímido). Pode até me surpreender com telefonemas, e-mails, conversas à toa, mas não está presente nos momentos críticos da minha vida. Torna-se incomunicável, desaparece. Não fica ao meu lado. Não pega o lenço para que eu possa continuar chorando, sem medo de julgamentos. Não traz da cozinha a garrafa da minha bebida preferida para comemorarmos. Não me abraça quando faltam palavras, não me afaga quando elas não bastam. Sei que aquela pessoa, tal qual a recordo, existiu, só não sei em que ponto deixou de ser real para se tornar um holograma da minha mente. Uma suspeita de surto: será que me enganei desse jeito? Talvez não tenha me enganado, apenas o tempo nos tenha tornado diferentes demais e já não andemos na mesma direção.Talvez. A vida acaba nos trazendo, inevitavelmente, amigos assim (que chamamos "amigos" por desconhecimento de termo mais adequado). Amores assim. Pessoas que estiveram conosco, compartilharam e construíram nossa história, mas que, sabe-se lá quando e por que, descompassaram. Alguns até continuam presentes, mas jamais estiveram tão ausentes. Outros fazem questão de dizer o quanto somos importantes, especiais, e eis um alerta que não ignoro: sempre desconfiei de quem fala "Você pode contar comigo", "Qualquer coisa, me liga", "Nunca vou te esquecer". Isso se mostra calmamente, no dia-a-dia, não se legaliza numa promessa. É preciso tempo, e é só com ele que saberei se essas palavras significam algo ou são mera formalidade. Me mostre que eu posso contar com você, não me diga isso.Talvez percamos o sentido de existir na vida de algumas pessoas, por mais importantes que tenhamos sido (ou que supomos ter sido).                                    
  Nossa permanência torna-se oca de significado. Desbota. Gradualmente,sumimos.          
E não há nada de errado nisso. De triste, sim (todo fim é triste), mas não de errado: não dá para exigir ser amado. Errado é mantermos à nossa volta, atrelados a nós por compulsão ou necessidade de companhia, quem não tem mais nada a nos oferecer. Para quem oferecemos tão pouco.Quantos sinais são necessários até compreendermos que já não nos importamos com alguém?


contos de mulher